Em meio ao deserto pela votação da cassação, Vereador Fábio Bocão acredita na justiça e na inocência

 Alegrete: Aniversário de expulsão do Bocão poderá gerar surpresas na dança das cadeiras da Câmara, caso ele seja cassado

O futuro político do vereador Fábio Perez (Bocão) ainda é uma incógnita, depois que denúncias de supostas irregularidades, foram protocoladas na Câmara Municipal de Alegrete.

O certo, é que se ele for cassado, poderá revelar surpresas na dança das cadeiras, desbancando o partido Progressista de uma cadeira e dando mais uma vaga para o PT e PDT.

Exatamente, hoje, 26 de abril, faz um ano que o Partido Progressista expulsou o vereador Fábio Bocão. Passado este tempo, ele aguarda pelo resultado de um julgamento político que, dependendo o resultado, poderá causar suicídio de mandato para um vereador do progressista, além da atual suplente, Fátima Marquezan, não assumir.

Eu explico: O vereador Bocão foi o mais votado da história da Câmara com 2.249 votos,6,12%, dos votos válidos. O puxador de votos ajudou a eleger outro vereador, o pastor Itamar Rodrigues, que fez 746 votos (2,03%). O Vereador Itamar Rodrigues que após eleito pelo visto deixou de se ser apóstolo (prefácio) que o tornou com nome de eleito e agora prefere ser chamado apenas de Itamar Rodrigues, sem Apóstolo.

Como o Progressista expulsou o vereador Bocão, precisava ter ingressado com uma ação junto a justiça eleitoral para a preservação ou reserva dos votos do partido, o que se acredita que não aconteceu. Caso esta versão se confirme, o partido perderia os votos e poderia desbancar o vereador Itamar Rodrigues que conseguiu se eleger na sombra da votação do vereador Bocão.

Em sendo assim, além de vereador Itamar perder o mandato, Fátima Marchezan não assumiria. Quem se estaria vereador é Paulo Berquó do PT e na mesma linha de raciocínio dos cálculos do coeficiente eleitoral o PDT ganharia mais uma cadeira, guindando Rafael Faraco.

Há um ano e meio de concluir a legislatura eleita em 2020, tal circunstância poderá causar uma revolução e um repensar aos que estão certos de que cassando o vereador Bocão o Progressista poderia guindar Fátima Marchezan e o pior, podendo ficar com apenas 04 edis na bancada.

É aguardar para ver. Façam suas apostas. Quem dá mais! Este é um julgamento político que poderá representar o suicídio do mandato para um, esperando para outros e desesperança para a suplente do Progressista.  

Querem mais? Em se confirmando tal hipótese, poderá mudar até mesmo o rumo da escolha da mesa diretora da Casa Legislativa, para 2024, onde acordos poderão ser rompidos, diante da possível nova constituição da câmara.

Texto: Dariano Moraes