De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a funcionalidade do Pix como um cartão de crédito estará disponível ainda em 2023.
O Pix revolucionou a maneira pela qual o cidadão brasileiro realiza pagamentos. Seja para transferir dinheiro entre amigos, a compras na loja e online ou ainda para o pagamento de salários, o Pix vem sendo usado quase que diariamente pelas pessoas. Agora, mais uma novidade está para chegar: o Pix crédito.
De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a funcionalidade do Pix como um cartão de crédito estará disponível ainda em 2023 para os consumidores brasileiros. A informação foi revelada em uma reunião com empresários na sede da Fiesp na tarde de segunda-feira (30).
O sistema de pagamentos instantâneos é um desenvolvimento do Banco Central, e não do governo federal, como tentou reivindicar o ex-presidente Jair Bolsonaro. Desta forma, as informações ditas por Haddad provavelmente foram obtidas durante o encontro que teve com Roberto Campos Neto, presidente do BC, também na segunda-feira.
“Em meados do ano, o Pix vai ser usado para créditos, isso está na agenda do BC e vai ser lançado quem sabe até o meio do ano”, disse Haddad. “Vamos abraçar a agenda de crédito. Houve avanços que precisam ser mencionados no sentido de aumentar a concorrência bancária, isso tem surtido efeito”, completou.
O Pix crédito é uma antiga promessa do Banco Central para aprimorar seu sistema de pagamentos. Além dele, estão nos planos outras novidades como o Pix automático, que realiza o débito em conta de pagamentos recorrentes; o Pix internacional, que permitirá a transferência de valores entre países parceiros; o Pix aproximação, que poderá ser feito através da tecnologia NFC; e o Pix offline, que irá permitir que o pagamento possa ser feito mesmo quando não houver internet.
Haddad afirmou ainda, sobre sua discussão com Roberto Campos Neto, que dará seguimento a diversas iniciativas que foram travadas burocraticamente pelo governo passado. Me comprometi com ele que em 15 dias vamos ter todas essas medidas na mão e encaminharemos ao Congresso depois de uma avaliação interna do Ministério da Fazenda. São medidas que vão melhorar o ambiente de negócios do Brasil”, afirmou.
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